sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A prorrogação menor do IPI reduzido para carros


Um bem humorado Guido Mantega anunciou a prorrogação do IPI reduzido para automóveis e outros produtos, como a linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras). Só que, no caso dos carros, a prorrogação vai até 31 de outubro, enquanto os demais produtos têm IPI reduzido até o dia 31 de dezembro.

Questionado, Mantega justificou: “A reação foi mais rápida no setor de automóveis, e o custo da desoneração é maior”. Sim, são R$ 800 milhões. Mas também é possível explicar as razões pela necessidade, do comprador de carros, de estímulos “aos soluços”.

Sim, parece que esse tipo de consumidor precisa acreditar que faltam poucos dias para comprar um automóvel antes do aumento – afinal, carro não é um bem nada barato, ainda mais no Brasil.

O ministro da Fazenda então citou dados fornecidos pela Anfavea, a associação dos fabricantes: as vendas diárias passaram de 12.500 unidades para 16.600 unidades. Agosto deve bater novo recorde histórico. “O segundo trimestre deste ano sobre o primeiro trimestre teve expansão de 33,4%”, afirmou.

Agora é aguardar para ver o que vai acontecer nos próximos dois meses.


Com fonte de: Blod do Luiz Perez






quarta-feira, 15 de agosto de 2012

10 coisas que os ladrões não gostam nos carros


Muito se fala sobre os carros mais visados pelos ladrões, mas pouco se comenta sobre seus desafetos, aqueles veículos que entre muitos outros estacionados serão as suas últimas opções. Obviamente, não é possível questionar os criminosos sobre os motivos que os fazem desistir de certo carro, mas especialistas em roubos e furtos de veículos conseguem delinear quais características costumam deixar o carro menos “roubável” ao estudar os históricos deste tipo de crime.

Conforme explica Luiz Pomarole, membro da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) existem dois objetivos principais que motivam os roubos: “Um dos objetivos é a revenda dos carros; e o outro, muito mais comum, é a revenda de peças no mercado paralelo”. Observando quais são as peças e os modelos mais buscados por compradores, portanto, é possível identificar também o que o ladrão irá buscar para abastecer o mercado negro.

Segundo o Capitão Cleodato Moisés do Nascimento, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, ainda há outros dois pontos que explicam a lógica dos roubos: “O ladrão também procura os carros que serão mais dificilmente localizados pela polícia e os carros úteis para usar em outros crimes”.
 Cores chamativas
Os carros com cores mais chamativas são evitados pelos ladrões por dois motivos: a maior facilidade de localização do veículo depois de roubado; e a menor procura no mercado paralelo, tanto por conta da maior dificuldade de revenda (por serem carros que não agradam a todos os gostos), quanto pelo fato de as peças coloridas serem menos buscadas para reposição.
“O criminoso evita cores mais chamativas, enquanto os carros com cores padrão, como branco, preto e prata são os preferidos porque se misturam na intensidade dos outros veículos em uma fuga e são mais buscados no mercado negro”, explica Cleodato Moisés.
 Carros importados e de alto valor
São carros que normalmente chamam muita atenção, por isso, apesar do alto preço, são modelos desvalorizados pelos ladrões. “O ladrão tem medo de ser notado na rua com um carro desses porque é o tipo de carro que todo mundo olha. Além disso, estes carros costumam ter sistemas de segurança mais avançados, que dificultam o roubo”, esclarece Luiz Pomarole.
Carros menos populares
Os especialistas explicam que muitos roubos são resultados de encomendas. Sendo assim, qualquer tipo de veículo pode ser um alvo, desde que o mercado paralelo tenha um comprador interessado. Porém, os modelos menos comuns, apesar de não serem totalmente protegidos destas encomendas, acabam sendo menos roubados que os populares por estarem em menor quantidade.
“O carro menos popular tem menos risco de ser alvo porque o criminoso rouba e furta para vender no desmanche. Por isso, ele vai pegar o carro que tenha comércio mais rotativo. Não adianta pegar um carro que as pessoas não estão usando”, explica o capitão da PM.
 Rodas básicas
“As rodas são o principal alvo dos roubos hoje em dia porque são vendidas muito facilmente. Como não existe uma identificação da roda com o veículo roubado, muita gente acaba comprando as rodas em qualquer lugar sem saber se elas são fruto de um roubo”, diz o porta-voz da PM.
Moisés explica que, como muitos roubos são motivados principalmente pelas rodas, os carros com rodas mais básicas acabam mais ignorados pelos ladrões do que os carros com rodas de liga leve, por exemplo. E ainda, se o objetivo for roubar um certo modelo de veículo e o ladrão encontrar dois carros do mesmo modelo, ele irá preferir aquele que tiver as rodas em melhores condições.
Picapes e SUVs movidos a gasolina
Boa parte dos modelos de picapes e SUVs são vendidos com duas opções de motores: movido a diesel ou a gasolina. Segundo Pomarole, os modelos movidos a gasolina são muito menos visados do que os movidos a diesel. “O motor diesel roda muito e, por isso, tem mais necessidade de reparos e a demanda por peças é mais alta. Por isso, nestas categorias, os carros movidos a gasolina são menos preferencias. A Pajero movida a gasolina, por exemplo, tem menos incidência de roubo”, afirma.
Ele também acrescenta que, como o motor a diesel costuma ser mais caro, ele também é muito buscado no mercado paralelo por compradores que buscam um preço mais acessível.
Carros sem acessórios externos
“Os carros com acessórios externos têm sido preferidos por ladrões, porque deixam alguns itens que são buscados por ladrões mais visíveis”, afirma Pomarole. Ele diz que alguns dos acessórios externos mais visados são os estribos (peça que fica na lateral do carro e serve como suporte para subir em carros altos) e os estepes, peças que são muito roubadas por terem alta demanda no mercado paralelo.
No caso dos estepes, que em alguns modelos é localizado no exterior do carro e em outros no interior, se o objetivo é apenas o furto da peça, carros com estepe interno serão menos buscados pela maior dificuldade da ação. E ainda, se o ladrão estiver na dúvida entre dois carros parecidos, o item à mostra pode servir como critério de desempate. “Entre um Fiat sem estepe e um modelo Adventure, que vem com estepe externo, o ladrão vai preferir o Adventure”, afirma Pomarole.
Som de fábrica
Os rádios são um atrativo para os ladrões e muitas vezes são o objetivo principal do furto ou roubo. Segundo o porta-voz da PM, os sons que vêm de fábrica são menos vantajosos para os ladrões porque eles só servirão para aquele modelo de carro e em alguns casos, param de funcionar ao serem desinstalados. “O criminoso já sabe que este tipo de rádio pode ser danificado se retirado do carro e sabe que não tem tanto comércio quanto outros rádios que eles podem ser instalados em qualquer carro”, explica Moisés.
Ele também explica que os carros com rádios mais básicos são menos visados. “Hoje o criminoso está mais atento ao que é bom e o que não é. Quanto mais básico o aparelho, menos chamará a atenção, aparelhos com DVD e GPS, por exemplo, têm sido bastante roubados”, diz o capitão.
Travas manuais
Moisés explica que, apesar de existirem sistemas mais avançados, as travas manuais podem inibir a ação do ladrão ao serem avistadas. “As travas de volante e as travas de câmbio acabam criando um grau de dificuldade para a ação do criminoso e ele pode deixar de agir ao ver a trava. Não vai evitar 100%, mas vai dificultar o roubo”, diz.
Pomarole concorda que se o ladrão olhar a trava pelo vidro do carro, ele pode desistir de roubar o veículo, mas ressalta que este sistema de segurança pode ser altamente falível. “A trava não evita o roubo (quando a vítima está presente), apenas pode evitar o furto (quando a vítima está ausente) e nem sempre o motorista ativa a trava, às vezes ele esquece, ou não aciona porque logo vai voltar para o carro”, diz. Ele acrescenta que sistemas como rastreadores e localizadores, por exemplo, são mais eficientes porque não dependem do acionamento manual e ajudam o motorista a encontrar o veículo depois que o roubo foi consumado.
Insulfilm
Em um roubo, o uso do isulfilm pode evitar a aproximação do ladrão, uma vez que a película o impede de ver com clareza quem está dentro do carro. E no caso do furto pode dificultar a visualização de objetos deixados no interior do veículo que chamariam sua atenção.
No entanto, o item pode ser um tanto controverso: “Em um roubo, o ladrão pode preferir um carro sem insulfilm porque sabe quem está dentro do carro. Mas, ao mesmo tempo, em um furto, o ladrão pode preferir carros com insulfilm porque ao fugir com o carro ele ficará menos visível”, explica Pomarole. O insulfilm também não será eficaz no caso de um roubo programado, em que o ladrão já sabe quem é a sua vítima e, portanto, quem está dentro do carro.
Carros básicos
Os carros básicos naturalmente têm menos valor de revenda do que os mais equipados. Além disso, ao serem desmontados, terão peças mais baratas e menos acessórios do que os carros mais sofisticados. “Um painel atrativo, por exemplo, hoje em dia chama muito a atenção do ladrão quando o carro está estacionado em via pública”, explica Cleodato Moisés.
Os carros mais equipados muitas vezes também são roubados para que suas peças deixem os carros mais básicos da mesma linha mais equipados. É o que acontece, por exemplo, com modelos como o Renault Sandero, que está na lista dos 10 carros mais roubados em julho. É um carro que tem muitas versões, então alguns motoristas compram o modelo mais básico e depois buscam acessórios e outras peças para deixá-lo mais equipado.

Fonte: Exame.com
  

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Conheça os melhores acessórios contra os roubos de carros


Investir em equipamentos de segurança para o carro pode não só diminuir riscos, mas trazer vantagens como descontos nos seguros e serviços adicionais, como indicadores de velocidade, monitoramento da localização do veículo à distância e alertas sobre a hora de fazer manutenção do carro, como a troca de óleo. O Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) realiza, desde 2002, a avaliação técnica dos sistemas de segurança disponíveis no mercado, os bloqueadores, os rastreadores e os localizadores. Veja abaixo o que levar em conta na hora de escolher um sistema e quais equipamentos são aprovados pelo Cesvi em cada categoria:

Bloqueadores
O bloqueador é o mais básico entre os três equipamentos. Ele faz o bloqueio da ignição ou da bomba de combustível, em caso de disparo do alarme em uma tentativa de furto e também informa por meio do alarme o telefone da empresa de monitoramento, para que cheguem na central informações sobre o furto. A mensagem do alarme geralmente diz: “Este veículo está sendo roubado e é monitorado, ligue para 0800...”.
Segundo o Cesvi, o bloqueador tem um custo médio de 1.000 reais, cobrado pela compra do equipamento e a instalação no veículo. Tem também uma mensalidade, que custa em média 40 reais.
Paulo Roberto Weingortner Jr., analista técnico do Cesvi, avalia que a taxa de retorno deste equipamento é baixa. “O problema é que não dá para saber onde está o veículo, a não ser que alguém escute a mensagem e ligue para informar a localização. E, apesar do bloqueio da partida do carro, se for um bandido mais experiente ele sabe como desativar o equipamento”, explica.
Ainda que o aparelho não seja o mais eficiente entre os três disponíveis, segundo Weingortner, ele ajuda a diminuir o risco de furtos e é o que tem o menor custo.
Equipamentos certificados pelo Cesvi: Bloqueador Car System NS (Car System), Graber Bloqueador (Graber Rastreamento) e Bloqueador RDLink Pósitron (Pósitron Rastreadores).
Critérios de avaliação: Estrutura da empresa, sua central de atendimento, a forma de comunicação usada, a qualidade da instalação e principalmente a eficiência do produto.
Mais detalhes estão disponíveis no site do Cesvi.
Localizadores
A principal função do localizador, como o nome sugere, é informar onde o carro furtado ou roubado está localizado. Esta localização é feita a partir do momento que o motorista percebe que o carro foi roubado e aciona a central de monitoramento da empresa que vendeu o produto. Ao ser informada, a central envia uma equipe ao local onde está o carro para poder visualizá-lo e avisar a polícia sobre a localização exata. Alguns dos equipamentos também possuem bloqueio de ignição, mas são a minoria.
 “Quando o cliente liga para a central e o localizador é acionado, ele emite ininterruptamente um sinal via rádio passando a localização do carro. A desvantagem é que ele só avisa onde o carro está depois que é acionado. O sistema não tem um histórico e por isso não é possível saber onde o carro foi roubado e os caminhos que percorreu”, explica o analista do Cesvi.
Ele avalia que o produto tem retornos mais satisfatórios do que o bloqueador pela capacidade de localizar o carro, mas é um pouco menos eficiente que o rastreador, que possui uma tecnologia mais avançada (veja detalhes no próximo item).
O valor médio do equipamento é de 1.000 reais e a mensalidade média varia entre 50 e 60 reais.
Equipamentos certificados pelo Cesvi: Sascar Loc RF (Sascar Tecnologia e Segurança Automotiva) e Tracker Auto (Tracker).
Critérios de avaliação:  Estrutura da empresa, sua central de atendimento, a forma de comunicação usada, a qualidade da instalação, eficiência do produto e aplicação correta do localizador, de forma que eles não sejam facilmente detectados e desativados pelos ladrões.
Mais detalhes estão disponíveis no site do Cesvi.

Rastreadores
O rastreador é o mais avançado entre os três sistemas. Ele tem o mesmo objetivo do localizador, de informar ao motorista onde o carro roubado está localizado, mas tem a vantagem de permitir a consulta da localização do carro mesmo que o motorista não tenha ativado a central de atendimento.
Dessa forma, o motorista pode saber exatamente onde o veículo foi roubado e por onde ele passou em qualquer momento. “No rastreador, o acompanhamento é bem mais apurado do que no localizador, porque ele tem um histórico de armazenamento. O rastreamento é feito por uma antena de GPS e a comunicação é feita via celular”, explica Weingortner.
O equipamento custa entre 6.000 e 10.000 reais e as mensalidades partem de 250 reais. Segundo o analista do Cesvi, pagando um valor adicional de 10 a 15 reais, os rastreadores também podem oferecer serviços adicionais como o monitoramento da localização do carro pela internet, o monitoramento da velocidade percorrida e alertas sobre a o momento em que o carro deve passar por manutenções como troca de óleo e de pneus, de acordo com a quilometragem do veículo. “É possível, por exemplo, que um pai veja onde o seu filho andou com o carro e a velocidade que ele percorreu”, explica.
Equipamentos certificados pelo Cesvi: Autocargo GPRS (Alarme & Cia), Continental VDO (Alltech), BR Lock GPS/GPRS (BR Lock Securit), Rastreador GSM/GPRS Car System (Car System), CEABS GSM (CEABS), Auto Cargo GPRS (CELTEC), CIELOCEL (Cielo Telecom), Engetrack (ENGESEG Rastreamento), GOCLOG GSM (FOCLOG Rastreadores), Graber Rastreador Light (Graber Rastreamento), Autocargo GPRS (GSR Top Safe), Autocargo GPRS (Ipanema), Link Auto (Link Monitoramento), LocSat AVL GPS V (LocSat), LR 800 (Logikos), LOGOSNET (Logos), RENATRACK (MF Segurança), Mirus Veicular (MIrus Rastreamento), MXT 150/151 (Nusa), Rastreador Pósitron GPRS/GPS com ou sem alarme (Pósitron Rastreadores), MXT 150 (Reforce), Sascar GPS/GSM/GPRS (Sascar Tecnologia e Segurança Automotiva), Karitec (Sat Plus), Autocargo GPRS (Servnac), SIM 300K (SIM Track), SpySat GSM (SpySat Rastreamento), STV Segurança (STV Segurança), Suntech (SUHAI Rastreamento), Telefônica GSM (TESB), TS Blocker 5000 (TotalSat), MFA City (Veltec), Vigauto (Vigauto), MST 150/151 (Volpato Rastreamento).
Critérios de avaliação:  Estrutura da empresa, sua central de atendimento, a forma de comunicação usada, a qualidade da instalação, eficiência do produto e aplicação correta do rastreador, de forma que eles não sejam facilmente detectados e desativados pelos ladrões.
Mais detalhes estão disponíveis no site do Cesvi.
Descontos no seguro
O Cesvi não possui informações sobre a diminuição da incidência de roubos de carros que fazem a instalação dos equipamentos, mas uma boa medida sobre a eficácia dos produtos pode ser o desconto oferecido pelas seguradoras a veículos que têm os sistemas. “Quem tem os equipamentos ganha descontos de 5% a 30% do valor do seguro. O desconto varia de acordo com o equipamento e se a seguradora tem parceria com a empresa que vendeu o produto”, explica o analista do Cesvi.
Motos também podem ser protegidas
O Cesvi também certificou bloqueadores, localizadores e rastreadores para motos. Veja os modelos certificados:
Bloqueadores: Graber Bloqueador Moto (Graber Rastreamento), Bloqueador RDLink Pósitron com e sem alarme (Pósitron Rastreadores).
Localizadores: Tracker Moto (Tracker).
Rastreadores: Graber Rastreador Light Moto (Graber Rastreamento), Pointer Cellocator Cello F (Pointer Brasil), Rastreador Pósitron GPRS/GPS Selado (Pósitron Rastreadores) e Sasmoto GPS/GSM/GPRS (Sascar Tecnologia e Segurança Automotiva).
Mais detalhes sobre esses equipamentos no site do Cesvi.

Fonte: Exame.

 

 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dicas para a bateria do seu carro durar mais


Muitos motoristas desconhecem que a bateria dos carros também requer cuidados especiais.
Constituída basicamente de placas de chumbo (positivas e negativas) e solução de ácido sulfúrico (eletrólito), que ficam alojados dentro de uma caixa plástica, a bateria nada mais é que uma fonte acumulativa de energia.

Para isso, especialistas apontam para os cuidados com acessórios eletrônicos como rádio, alarme, rastreadores e componentes elétricos e eletrônicos que nunca ficam desligados – como a central de injeção – e são aparelhos que possuem a chamada corrente de stand by.

“Ela puxa energia da bateria quando o veículo está desligado. Esta descarga também pode ser provocada quando se deixa a iluminação interna acesa sem interrupção”, explica o gerente de produto da Baterias Moura, Antonio Júnior.

O rádio e o alarme, por exemplo, dependendo dos tipos que são instalados no carro, podem acarretar uma descarga na bateria de apenas um dia se estiverem funcionando com o motor desligado, de acordo com Júnior. “Utilizar peças originais é a principal dica para que a corrente stand by não descarregue o acumulador”, alerta Júnior. Por isso, o especialista alerta para verificar a capacidade máxima da bateria e do alternador antes de instalar novos acessórios. “Sistemas de som potentes, por exemplo, consomem mais energia e, pode ser preciso optar por peças que tenham maior capacidade”.

Carros parados também consomem energia da bateria
Mas para aqueles que usam o carro esporadicamente ou então precisam “hiberná-lo” por um tempo prolongado, a recomendação é desligar os terminais dos cabos das baterias, a fim de evitar a descarga precoce da bateria.

“Carros parados também consomem energia da bateria. Neste caso, se o veículo for ficar inutilizado por mais de 20 ou 30 dias, caso não seja possível deixá-lo com alguém para o seu funcionamento, o correto é desligar o cabo do terminal positivo, a fim de evitar a redução da vida útil da bateria. Desta forma, evita-se qualquer risco de curto-circuito”, recomenda o professor do curso de Engenharia Mecânica Automobilística do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Edson Esteves.

Além deste cuidado, Esteves orienta também para manter sempre as capas protetoras - geralmente feitas de borracha ou plásticos - nos terminais. "Outro cuidado importante é manter as capinhas de proteção (plásticas) em cima dos terminais (positivo e negativo) da bateria, que evitam o risco de curto-circuito pelo contato de objetos metálicos", explica o professor.

Segundo os especialistas, a durabilidade de uma bateria, em média, é de 2 a 3 anos, mas pode cair pela metade se o dono não tiver os devidos cuidados como, por exemplo, deixar as luzes ou acessórios ligados quando o motor estiver desligado. Outra dica importante é não dar a partida no veículo com o farol ligado, o que também puxa carga da bateria, diminuindo sua vida útil.

“Mesmo no caso de carros mais sofisticados, com sistema de acendimento automático, aconselho a desligá-lo antes de dar a partida. Desta forma, as chances de a bateria durar mais serão maiores”, aponta o proprietário do Auto Elétrico Kaneto, Marcio Kaneto.

No caso dos rádios, uma dica simples que também ajuda a evitar o desgaste é retirar a frente destacável (para os modelos que a possuem) do aparelho sempre que sair do veículo. “Essa parte já consome stand by e conforme o tipo do rádio pode chegar até a 800mA, o que descarregaria uma bateria convencional em poucas horas”, afirma o gerente Antônio Júnior.

De acordo com o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, para o caso das baterias arriadas, há alguns sistemas de rádio que necessitam de codificação para voltar a funcionar e as concessionárias cobram caro pelo serviço. Por isso a consulta ao manual do proprietário é primordial. “Antes de iniciar qualquer serviço como “chupeta” (ligação direta entre bateria arriada e uma auxiliar), leia antes o manual do veículo. Isso porque, em alguns casos, pode se causar um dano significativo no sistema elétrico do veículo, além de ter um gasto extra”, orienta Garbossa.

Segundo Marcio, da Auto Elétrico Kaneto, os cabos auxiliares vendidos em supermercados para fazer a ligação direta entre as baterias nem sempre são confiáveis, dependendo do estado da bateria. “Tivemos um cliente que processou uma fabricante de cabos auxiliares, pois ao fazer a chupeta no seu Mercedes-Benz SLK o acessório não aguentou a carga e acabou derretendo não só o isolamento, mas também o revestimento do banco - lembrando que nestes carros a bateria é alojada atrás dos assentos”, relata.

Prevenção da bateria depende de outros componentes
Para Kaneto, o ideal é chamar um mecânico de confiança, pois o profissional possui equipamentos próprios para fazer medição da carga da bateria, como scanner ou voltímetro.

Através destas ferramentas, o técnico avaliará se o problema está realmente na bateria ou no alternador, componente responsável por transformar a energia mecânica em elétrica, através da corrente alternada induzida por campo magnético. “Nunca é demais levar o automóvel para fazer uma verificação no sistema do alternador, a cada seis meses, em uma oficina especializada. É ele o responsável por fornecer a corrente necessária aos acessórios elétricos e manter a carga da bateria em ordem”, explica.


fonte: G1 | Carros